Orações eficazes pelas pessoas afetadas nas enchentes

Saber que os desastres não vêm do Amor divino, e reconhecer que Deus, a Mente divina, é a fonte de toda a inteligência, ajuda-nos a ver que a humanidade é capaz de reconstruir coletivamente com sabedoria.

Nos últimos meses, notícias de inundações na Ásia, Europa, África e nas Américas chamaram nossa atenção. Como brasileira, tenho acompanhado de perto as notícias sobre as enchentes no Rio Grande do Sul, pois assim posso orar com mais eficácia.

Quando vemos o grande número de pessoas afetadas por esse acontecimento, é fácil sentir-nos impotentes e desesperados. Mas em momentos como esses, também vemos a humanidade das pessoas florescer. Voluntários vêm de longe para trabalhar em qualquer resgate necessário. Eles expressam a bondade e a criatividade dadas por Deus, arrecadando fundos, coletando alimentos e roupas para apoiar os necessitados. Eles superam o medo e estendem as mãos para ajudar desconhecidos.

Por exemplo, em Porto Alegre, um homem, mesmo sem saber nadar, pegou um caiaque emprestado e começou a salvar pessoas que haviam ficado presas devido à enchente. Estima-se que ele tenha resgatado mais de 300 pessoas, algumas poucas de cada vez. Em entrevista à BBC Brasil, ele recomendou levar esta ideia no coração: “Quem está ajudando, não [deve] se deprimir; quem está recebendo ajuda [deve] entender que está ganhando muito amor. Essa união é o que vai nos manter”.

Casos de altruísmo e ajuda como esse nos inspiram a fazer tudo o que pudermos para colaborar. Ao longo de minha vida, vivenciei o poder da oração. A oração leva à ação. A oração apoia a ação. A oração é sanadora e tem efeito prático.

Quando lemos esse tipo de notícias, orar por uns momentos ajuda-nos a reconhecer a capacidade inata de todos para expressar as qualidades dadas por Deus, como resiliência, esperança e força.

Os relatos bíblicos demonstram quão práticas são essas qualidades em tempos de necessidade. Por exemplo, Noé foi avisado de que viria um dilúvio e recebeu instruções de Deus para construir uma arca para sua família e os animais. Quando veio o dilúvio, todos ficaram seguros na arca e permaneceram lá até que a água baixasse.

A arca pode ser vista como um símbolo da proteção de Deus, como Mary Baker Eddy, a fundadora do Monitor, explica em seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras. Sua definição de “Arca”, no capítulo Glossário, inclui “abrigo seguro” e “Deus e homem coexistentes e eternos; a Ciência mostrando que as realidades espirituais de todas as coisas são criadas por Deus e existem para sempre” (p. 581).

Esse conceito espiritual de arca mostra como podemos orar pela segurança das pessoas afetadas nas enchentes. Espiritualmente falando, elas estão sempre protegidas por Deus, que é o Amor divino. Visto que todos coexistem eternamente com Deus, mesmo diante das aparentes perdas os afetados podem sentir paz interior, esperança e força para reconstruir sua vida.

A Ciência divina nos ajuda a ver além do quadro humano e enxergar a realidade espiritual da existência. Nessa realidade espiritual, a criação de Deus é harmoniosa, pacífica e inofensiva. Compreender a criação harmoniosa de Deus traz soluções e transforma o caos em paz. Saber que isso é verdade é uma oração para as comunidades afetadas.

Tudo o que o Amor divino cria é amoroso, equilibrado e controlado. Deus não castiga, não tira nada de ninguém, não perde o controle. Deus só abençoa. Aceitar que essa é a verdade para todos é uma oração que ajuda a reconstruir vidas e estruturas, ajuda a restaurar casas e atividades.

A reconstrução pode não ser fácil, mas pode ser bem-sucedida. Outro exemplo bíblico vem de Neemias, que estava angustiado, porque o muro que protegia Jerusalém estava em ruínas e precisava ser reconstruído. Depois de receber permissão do rei da Pérsia, ele foi à cidade e pediu aos judeus que o ajudassem a reconstruir o muro. Eles aceitaram. Mas algumas pessoas que ouviram falar sobre isso tentaram interferir na obra, tanto que os trabalhadores tiveram de se proteger, trabalhando com uma mão e segurando uma arma com a outra (ver Neemias 4:17).

No resgate e reconstrução atuais, as melhores “armas” para combater o desânimo e o desespero são a coragem, a esperança e a expectativa de que o bem vai superar os desafios. Essas armas são espiritualmente poderosas porque vêm de Deus, o Amor divino, e não se desgastam. Quando a situação parece assustadora, podemos permanecer fortes por meio do poder do Todo-Poderoso, que sempre renova nossas forças.

Saber que os desastres não vêm do Amor divino, e reconhecer que Deus, a Mente divina, é a fonte de toda a inteligência, ajuda-nos a ver que a humanidade é capaz de reconstruir coletivamente com sabedoria, e de acordo com as exigências de hoje. Essa reconstrução é realizada porque, como filhos de Deus, podemos demonstrar honestidade e integridade. Nossas orações ajudam a todos.

A reconstrução espiritualmente fortalecida é mais fácil do que tentar prosseguir sem Deus. Portanto, vamos nos unir em oração com base na realidade espiritual de que o Amor divino cria todo o bem e mantém a todos em harmonia e segurança.

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Dear Reader,

About a year ago, I happened upon this statement about the Monitor in the Harvard Business Review – under the charming heading of “do things that don’t interest you”:

“Many things that end up” being meaningful, writes social scientist Joseph Grenny, “have come from conference workshops, articles, or online videos that began as a chore and ended with an insight. My work in Kenya, for example, was heavily influenced by a Christian Science Monitor article I had forced myself to read 10 years earlier. Sometimes, we call things ‘boring’ simply because they lie outside the box we are currently in.”

If you were to come up with a punchline to a joke about the Monitor, that would probably be it. We’re seen as being global, fair, insightful, and perhaps a bit too earnest. We’re the bran muffin of journalism.

But you know what? We change lives. And I’m going to argue that we change lives precisely because we force open that too-small box that most human beings think they live in.

The Monitor is a peculiar little publication that’s hard for the world to figure out. We’re run by a church, but we’re not only for church members and we’re not about converting people. We’re known as being fair even as the world becomes as polarized as at any time since the newspaper’s founding in 1908.

We have a mission beyond circulation, we want to bridge divides. We’re about kicking down the door of thought everywhere and saying, “You are bigger and more capable than you realize. And we can prove it.”

If you’re looking for bran muffin journalism, you can subscribe to the Monitor for $15. You’ll get the Monitor Weekly magazine, the Monitor Daily email, and unlimited access to CSMonitor.com.

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